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Como o tarô pode abordar a vida amorosa?

Atualizado: há 9 horas

Relacionamentos amorosos despertam muitas das nossas maiores dúvidas, receios e desejos. Não é à toa que perguntas sobre a vida afetiva estão entre as mais comuns em uma tiragem de tarô. Mas, diferente do que muitos imaginam, o tarô não está ali para decretar sua felicidade com alguém ou o exato momento em que o “par ideal” vai aparecer. Ele é, antes de tudo, uma ferramenta de análise pessoal.

Como linguagem simbólica, o tarô organiza experiências humanas em imagens. Ao usar as cartas com maturidade, o que se busca não é uma previsão milagrosa, mas consciência sobre o que está em jogo na relação.

Mais do que compreender o outro, uma tiragem bem conduzida te coloca no centro da conversa. O foco está no vínculo, na comunicação, no que cada um deseja, precisa e percebe na relação. É justamente essa estrutura que torna o tarô um recurso para entender e conduzir melhor a vida fetiva. Como o tarô pode abordar a vida amorosa?


O tarô organiza os pensamentos, dá forma às emoções e facilita enxergar detalhes que passam batidos no dia a dia. Em vez de dar garantias sobre o relacionamento, ele qualifica a análise da vida em casal.

Questões como desejo, insegurança, reciprocidade, expectativa e padrões de comportamento são levantadas para você compreender seu lugar na relação, suas possibilidades, os pontos de ajuste. A tiragem aborda nuances da convivência, orienta conversas importantes e fortalece seu critério.


O que perguntar ao tarô sobre a vida amorosa?

Ao contrário do que pode parecer, uma tiragem de tarô sobre amor não precisa (nem deve) se limitar a perguntas como “é o amor da minha vida?” ou “vamos voltar?”. Quando bem formuladas, as questões ampliam a percepção, aprofundam o entendimento da relação e colocam você no centro da análise. Isso significa focar menos num futuro determinado e mais na compreensão do cenário atual.


Alguns exemplos de perguntas são: “qual é a nossa maior dificuldade como casal?”, “qual postura tem dificultado a comunicação?”, "quais expectativas estão alinhadas ou não?", “qual é a melhor atitude diante da questão x?”. Questionamentos como esses deslocam a idealização para uma análise mais honesta do presente.

No fim das contas, o tarô não dá garantias. Ele amplia a percepção e sustenta a análise. Por isso, quanto mais as perguntas englobam sua responsabilidade no processo, mais úteis tendem a ser as respostas.


Vou ficar com a pessoa amada?


Essa é uma das perguntas mais comuns no tarô, mas também uma das mais delicadas. Isso porque, ao perguntar se vai ou não ficar com alguém, parte-se da ideia de que o futuro já está decidido, e que cabe às cartas revelar esse destino. Mas a vida não funciona assim. Nem o tarô.


O tarô não entrega sentenças, e sim dá elementos para interpretar melhor o presente Ele mostra o que influencia a relação, quais são os desafios, onde há potencial e o que precisa ser ajustado. Em vez de apontar “sim” ou “não”, a tiragem orienta seu raciocínio para que chegue às suas próprias conclusões.

A pergunta mais útil nesse caso não é “vou ficar com essa pessoa?”, mas sim “o que essa situação mostra sobre mim?”, ou “o que está favorecendo ou dificultando a relação?”. Assim, você sai da passividade e se atenta ao que envolve e depende de você.


O tarô mostra traição amorosa?


O tarô pode apontar comportamentos que envolvem deslealdade, omissão ou intenção, mas é fundamental entender o que isso significa em uma tiragem. Algumas cartas, como o Sete de Espadas, Cinco de Espadas ou o Diabo, podem sugerir situações de manipulação, fuga ou mentira, mas nenhuma delas deve ser interpretada de forma isolada ou determinista.


Três cartas de tarô sobre um fundo de couro azul. Da esquerda para a direita: Sete de Espadas. Um homem com gorro vermelho, túnica amarela e calça vermelha caminha na ponta dos pés, olhando para trás enquanto carrega cinco espadas nos braços. Duas espadas ficaram cravadas no chão atrás dele. Ao fundo, há tendas e uma paisagem plana. Segunda carta: Cinco de Espadas. Um homem em primeiro plano segura três espadas com uma das mãos e observa dois outros homens ao fundo que estão indo embora cabisbaixos. Duas espadas estão no chão. O céu é cinzento e nublado. Terceira carta: O Diabo. Uma figura demoníaca com chifres, asas e corpo peludo está em um pedestal. Um homem e uma mulher nus estão acorrentados ao pedestal por correntes no pescoço. Ambos têm chifres pequenos na cabeça.

Uma leitura ética e bem conduzida considera o conjunto das cartas, a pergunta feita, o estado emocional de quem consulta e o momento do relacionamento. Isso porque a suspeita de traição muitas vezes vem carregada de angústia e insegurança. Uma interpretação precipitada ou enviesada pode não só reforçar desconfianças infundadas, como agravar conflitos desnecessários.

Além disso, o modo como a taróloga trabalha interfere diretamente na forma como esse tipo de questão é abordado. Há profissionais que preferem evitar respostas invasivas e fatalistas, priorizando a construção de consciência. Em vez de dar ênfase ao que o outro está fazendo, a ideia é entender por que essa dúvida surgiu, o que ela gera e como lidar com a situação da melhor forma.

Por isso, ao trazer temas como esse numa tiragem, o mais importante é ampliar sua percepção. O tarô é menos julgamento e mais discernimento.


Quais são as cartas de amor no tarô?


Várias cartas do tarô podem falar sobre amor, vínculos e afetos, mas é essencial lembrar que a conexão entre elas desenha o contexto. O significado das cartas depende do cenário, da pergunta feita, da posição que cada uma ocupa, do plano analisado (mental, emocional, material) e do tempo (passado, presente e futuro).

Ainda assim, alguns arcanos são tradicionalmente associados ao amor e costumam aparecer com frequência em tiragens que envolvem o tema. Os Enamorados, por exemplo, é bastante emblemático. A carta fala de conexão, paixão, ofertas, mas também de conflitos internos e hesitações que envolvem escolhas. O Dois de Copas é outra carta muito comum, representando parcerias afetuosas, trocas justas e sentimentos mútuos. Já o Dez de Copas pode indicar plenitude emocional, realização afetiva e boa convivência.


Três cartas de tarô sobre um fundo de couro azul. Da esquerda para a direita. Primeira carta: Os Enamorados. Um homem e uma mulher nus estão de frente um para o outro, com uma árvore atrás de cada um. Acima deles, há um anjo com asas abertas e um sol brilhando atrás da cabeça. Segunda carta: Dois de Copas. Um homem e uma mulher estão de frente um para o outro, segurando cada um uma taça. Acima deles há um caduceu com uma cabeça de leão alada. Terceira carta: Dez de Copas. Um casal está de costas, com os braços erguidos em direção a um arco formado por dez taças no céu. Ao lado deles estão duas crianças brincando. Ao fundo, há uma casa e árvores.

Juntos, O Imperador e A Imperatriz também podem corresponder (literalmente) a um casal sólido e maduro, enquanto o Sol fala sobre veracidade, clareza e compatibilidade emocional. Apesar disso, em determinados contextos, essas mesmas cartas podem apontar dinâmicas bem diferentes.


Três cartas de tarô sobre um fundo de couro azul. Da esquerda para a direita. Primeira carta: A Imperatriz. Uma mulher está sentada em um trono com almofadas vermelhas. Ela usa uma coroa com doze estrelas e um vestido branco com estampa de romãs. À frente dela há um escudo com o símbolo de Vênus. Atrás, um campo de trigo e árvores. Segunda carta: O Imperador. Um homem barbudo está sentado em um trono de pedra decorado com cabeças de carneiro. Ele veste túnica vermelha e armadura por baixo. Nas mãos, segura um cetro e um globo. Ao fundo, montanhas e céu laranja. Terceira carta: O Sol. Uma criança nua montada em um cavalo branco segura uma bandeira vermelha. Atrás dela, há um muro de pedras, flores e um sol com rosto humano ocupando o topo da carta.

O ponto mais importante é entender que, no tarô, o amor não se resume somente à presença de uma carta específica. Uma leitura que analisa com profundidade a vida amorosa observa detalhes e conexões escondidas nas entrelinhas.


Uma tiragem responsável te leva a refletir criteriosamente se sua relação está de acordo com o que você quer para a sua vida.


O que importa ao consultar o tarô sobre o amor?


Embora focar na outra pessoa seja uma postura compreensível, isso te coloca numa posição passiva diante das circunstâncias. Por isso, é mais útil concentrar a conversa em perguntas que te dão clareza e a possibilidade de agir.

Aproveite o tempo com o tarô para compreender você, seu padrão afetivo e sua relação, o máximo que puder. Afinal, não é possível construir relações saudáveis apenas com base no outro. Procure entender o motivo de estar nessa relação, o que espera e entrega para ela, o que tolera, o que excede o seu limite.

Concentrar-se em perguntas que favorecem seu amadurecimento, em vez de alimentar expectativas. As cartas ajudam a desfazer ilusões, permitindo que você perceba o que é mais sólido e merece sua dedicação. Quer agendar uma tiragem de tarô?


Meu nome é Marina Jordão, e há cinco anos o tarô facilita a organização do meu raciocínio. Com apoio das cartas, passei a observar e ajustar melhor minhas emoções e atitudes, além de quebrar padrões e notar as possibilidades.


Nos últimos dois anos, venho me aprofundando no estudo técnico do tarô e na sua conexão com o comportamento humano. Quanto mais conheço, mais percebo a necessidade de desmistificar e fundamentar o assunto.

Em paralelo, estudo áreas do conhecimento humano, como psicanálise, filosofia e sociologia, o que torna as tiragens mais embasadas, inclusivas e seguras.


​Como é uma tiragem de tarô comigo?


É uma conversa honesta e realista sobre você e seu momento. Eu interpreto as cartas, contextualizo e trago orientações a partir do jogo. Faço isso com cuidado, ética e imparcialidade. No tarô, a conversa pode incluir pontos delicados, como dúvidas, medos e desejos. Por isso, construir uma relação de confiança é muito importante.


Confira os passos para realizar sua tiragem de tarô:

 

  1. Traga sua questão: pode ser um problema, uma dúvida ou uma situação que você quer entender melhor.

  2. Escolha a tiragem e formato: você escolhe entre as opções de tiragem (Cartas na Manga ou Abrindo o Jogo) e decide entre receber uma gravação de áudio com imagem ou fazer uma videochamada.

  3. Preencha um questionário rápido: o formulário ajuda a contextualizar sua questão e, no caso da videochamada, a sugerir uma data para a conversa.

🎧 Se escolheu gravação de áudio e imagem:

 

  1. Aguarde a tiragem: após responder o formulário, é só aguardar o envio dentro do prazo.

  2. Esclareça: se alguma dúvida surgir a partir da tiragem feita, você pode solicitar um esclarecimento em até 5 dias após receber a gravação.

 

📹 Se escolheu videochamada:

 

  1. Aguarde o link de acesso: no dia agendado, você recebe o link de acesso e fazemos a tiragem ao vivo.

  2. Revisite a tiragem e conte sua experiência: depois da leitura, envio a imagem das cartas e uma pesquisa rápida para saber como foi sua experiência.


Meu trabalho com tarô é inclusivo e imparcial, inclusive religiosamente. O que importa é você ter insumos para entender melhor a si mesma e o seu momento atual.


A ideia é que você saia da tiragem mais:


  • Informada: você entende melhor a si mesma e o seu momento, incluindo seus pensamentos, sentimentos e atitudes, além do que acontece apesar de você (outras pessoas e circunstâncias).

  • Alinhada: com mais consciência sobre o que está acontecendo, do que você sente e como age, é mais fácil tomar decisões coerentes ao que você quer.

  • Direcionada: você entende como agir para colher o melhor das situações.

  • Sacando tudo: com informações conectadas você entende todo o contexto e amplia sua percepção.

 

Amadurecer as ideias e emoções inclui lidar com dores e inseguranças. Ao decidir fazer uma tiragem de tarô, certifique-se de estar tranquila e preparada para isso. E claro, esteja ciente que o tarô não substitui qualquer outra forma de acompanhamento de saúde.


Sente que é seu momento de abrir o jogo? :)


Considere agendar sua tiragem de tarô. Caso não, continue por aqui, descobrindo a lógica por trás do tarô.


Até :)

Marina Jordão é taróloga, comunicadora, pós-graduada em marketing, gestora de conteúdo e idealizadora do Fundamentarô.


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