Como o tarô facilita a auto-observação ?
- Marina Jordão
- 11 de fev.
- 5 min de leitura
Atualizado: há 7 dias
Você já se pegou reagindo de forma impulsiva, dizendo ou fazendo algo que, minutos depois, nem soube explicar direito? Ou então passou o dia inteiro ocupada, mas sem realmente perceber o que estava sentindo ou pensando? Esses momentos de desconexão são mais comuns do que parecem.
No ritmo acelerado da rotina, podemos esquecer da auto-observação. Ela que sustenta escolhas mais conscientes, relações maduras e uma convivência mais equilibrada com você mesma.
Embora o tarô seja mais conhecido por antecipar possíveis acontecimentos futuros, ele também é muito útil para analisar o presente. Em vez de dar soluções definitivas, provoca reflexões que dificilmente surgem sozinhas. E é aí que o tarô nos dá recursos internos para nos observarmos, não só com atenção, mas também com intenção.
O que é auto-observação?
Auto-observação é o ato de prestar atenção em si com presença e sem julgamento. É sair do modo automático e começar a notar os próprios pensamentos, emoções e comportamentos no momento em que eles acontecem.

Quando estamos dispersas, o cérebro tende a repetir padrões antigos, mesmo quando eles já não fazem sentido. É como uma programação mental rodando em segundo plano, até que algo nos torne conscientes o suficiente para rompermos o ciclo.
Quanto mais praticamos auto-observação, mais capazes somos de perceber nossos gatilhos, ajustar reações e fazer escolhas mais coerentes com o que queremos construir.
Por que a auto-observação é importante?
Sem perceber o que pensamos, sentimos e fazemos, acabamos repetindo ciclos sustentados por padrões ultrapassados. É o que explica aquelas reações desproporcionais, o famoso “causar”, que todas já fizemos ou presenciamos.
Isso acontece porque, em momentos de medo e tensão, quem assume o controle é o sistema límbico do cérebro, responsável pelas respostas emocionais. O problema é que esse sistema opera com base em registros antigos, muitas vezes formados na infância. Ou seja, mesmo adultas, podemos reagir com a mesma lógica emocional de quando éramos crianças.
A auto-observação permite identificar esses padrões e interromper automatismos que nos atrapalham de sentir e agir como gostaríamos. É ela que ancora a atenção no presente e cria condições de pensar antes de reagir.
Observar é o primeiro passo, mas não basta. Para ajustar reações, é preciso adicionar intenção à observação. O tarô entra como facilitador: ele possibilita visualizar emoções, conflitos e desejos em um contexto amplo e integrado, te dando insumos para se observar, frear impulsos e agir com discernimento.
Como o tarô facilita a auto-observação?
Observar "de longe" você e o seu momento conecta tudo em um contexto maior, provoca questionamentos e torna visíveis padrões repetitivos. Na tiragem, a taróloga interpreta as imagens e estrutura as informações para construir um retrato do seu cenário interno e externo.
Cada arcano traduz aspectos da dinâmica vivida, como pensamentos, emoções, atitudes, e o que está em movimento apesar de você. Com base nessa estrutura simbólica, é construída uma narrativa coerente sobre o que você está vivendo, e a partir dela, surgem reflexões que dificilmente são espontâneas.
Mais do que entregar soluções, o tarô organiza ideias, amplia a percepção e sustenta uma escuta mais ativa sobre si mesma. Com informações e prática, é possível ajustar reações e fazer escolhas mais coerentes com o que você quer viver.

O que o tarô não faz?
Embora o tarô facilite a auto-observação e ofereça orientações, ele não decide por você ou determina o seu futuro. As cartas não dão sentenças, mas recursos para você se conhecer mais a fundo e lidar melhor com a vida.
O impacto real depende do quanto cada pessoa está disposta a se observar, questionar e aplicar as orientações. A auto-observação é um exercício contínuo e o tarô pode ser um meio complementar para a sustentação desse processo.
Quer agendar uma consulta de tarô?
Meu nome é Marina Jordão, e há cinco anos uso o tarô para organizar meu raciocínio e desenvolver minha percepção. Com apoio dele, passei a analisar contextos com mais critério, ajustar comportamentos e tomar decisões mais coerentes.
Nos últimos dois anos, venho me dedicando ao estudo técnico e histórico do tarô, além da sua aplicação profissional. Quanto mais conheço, mais entendo a importância de fundamentar o assunto, tornando esse conhecimento mais acessível.
Além do tarô, estudo temas como psicanálise, filosofia e sociologia. Esses campos oferecem base teórica para as orientações, evitam vieses pessoais e contribuem para que cada consulta respeite o contexto de quem a procura.
Como é uma consulta de tarô comigo?
Meu trabalho é interpretar as cartas, contextualizar o jogo e orientar com base nisso. Faço isso com cuidado, clareza e imparcialidade. As tiragens costumam trazer à tona dúvidas, desejos, medos e escolhas, por isso criar uma relação de confiança é parte essencial.
Como funciona a consulta:
Traga sua questão: pode ser uma dúvida, um problema ou uma situação que você quer entender melhor.
Escolha a tiragem e o formato: você escolhe entre as opções abaixo e define se prefere gravação com imagem ou videochamada.
Preencha um breve questionário: te envio um formulário rápido para coletar informações básicas sobre seu contexto. No caso da videochamada, lá você também vai sugerir um dia e horário para a consulta.
Consulta para explorar uma única situação.
Chamada ao vivo (20 min): R$ 87,00.
Gravação com imagem (envio no mesmo dia): R$ 47,00.
Consulta para explorar duas situações.
Chamada ao vivo (40 min): R$ 127,00.
Gravação com imagem (envio em até 2 dias úteis): R$ 67,00.
Visão ampla e integrada de múltiplas áreas da vida.
Chamada ao vivo (60 min): R$ 157,00.
Gravação com imagem (envio em até 4 dias úteis): R$ 77,00.
Após enviar sua resposta ao formulário, os passos são esses:
🎧 Se você escolheu gravação:
Você recebe a tiragem gravada dentro do prazo.
Caso surja alguma dúvida após ouvir, pode solicitar um esclarecimento dentro de 5 dias.
📹 Se você escolheu videochamada:
Após o agendamento, você recebe o link de acesso à consulta ao vivo no dia marcado.
Depois da consulta, envio a imagem das cartas, a gravação do jogo e uma pesquisa rápida para saber como foi sua experiência.
Meu trabalho com tarô é inclusivo, responsável e não vinculado a nenhuma religião. Meu papel é facilitar seu contato com o tarô, contextualizando as mensagens ao seu cenário.
O que você leva da tiragem?
Mais informação: sobre si mesma, sobre o momento, e sobre o que está em jogo.
Mais alinhamento: entre o que você pensa, quer e faz.
Mais direção: clareza para agir com mais coerência ao que te faz bem.
Mais contexto: a conexão de peças internas e externas amplia sua percepção própria e a visão do cenário exterior.
Mas claro, nem tudo que surge é confortável. Pensar com mais profundidade envolve encarar pontos delicados. Por isso, esteja certa de que é um bom momento para esse tipo de conversa. E lembre-se: o tarô não substitui nenhum acompanhamento profissional de saúde.
Sente que agora é a hora de abrir o jogo?
Considere agendar sua consulta de tarô.
Até :) Marina Jordão é taróloga, publicitária, pós-graduada em Marketing, gestora de conteúdo e idealizadora do Fundamentarô.
Comments