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O tarô prevê o futuro? Entenda o que está por trás do jogo

Atualizado: 19 de ago.

Vivemos em uma cultura que exige decisões rápidas, mesmo quando não sabemos ao certo qual escolha fazer. Nossa habilidade natural de prever é tão estimulada na modernidade que, frequentemente, gera consequências como a ansiedade. E não por acaso, muita gente recorre ao tarô com essa expectativa.

A ideia de que o tarô revela o destino costuma dividir opiniões. Algumas pessoas acreditam que ele determina o que vai acontecer. Outras acham simbólico e subjetivo demais. E existe quem entende a previsão como uma tendência baseada nas circunstâncias atuais.

Quando o assunto é futuro, quem joga tarô sabe que, às vezes, as previsões se confirmam, em outras, não. A vida não é um mapa pronto. Nesse sentido, o tarô é um jeito de organizar em imagens o que está em jogo no seu momento atual para, então, você ver com mais clareza as possibilidades futuras.


A busca por previsões é natural: o cérebro odeia incertezas


Desde sempre, lidamos com o incômodo da dúvida. Em contextos simples ou não, o cérebro humano tem um impulso primitivo por antecipação. Ele bebe do seu repertório para avaliar o risco de novas experiências, e se não há elementos suficientes, a preocupação aumenta.

Sem elementos, buscamos pistas, fazemos suposições e podemos até distorcer fatos na tentativa de encaixar as peças e ter segurança. Emocionalmente, o sistema límbico (parte do cérebro) reage à incerteza despertando emoções, como medo e ansiedade.

É aí que práticas como a leitura de tarô entram. Diante de situações confusas ou instáveis, é normal ter a necessidade de organizar pensamentos, lidar com a incerteza e recuperar o senso de direção. Para isso, o tarô oferece uma estrutura simbólica que facilita pôr os pensamentos no lugar e visualizar melhor o que pode vir pela frente.

Por isso, mais do que julgar a vontade de prever, vale entender de onde ela vem. Buscar previsões é algo profundamente humano diante da complexidade da vida. A diferença está em como fazer isso e com qual objetivo.


Com ou sem tarô, prever não é uma escolha


Prever é uma habilidade cognitiva. O cérebro opera avaliando padrões, calculando probabilidades e antecipando o que pode acontecer. Quando você atravessa a rua, por exemplo, analisa em segundos a velocidade dos carros. Quando alguém não está em um bom dia, você imagina mil motivos. Essa é uma das formas mais sofisticadas de adaptação.


É aqui que entram diversas áreas do cérebro, como o córtex pré-frontal, o hipocampo, a amígdala e o sistema de recompensa. Quando você reflete sobre uma situação, está colocando essas áreas em jogo. E quanto mais estruturada for essa reflexão, mais eficaz e confiável tende a ser o processo decisório.

A leitura de tarô organiza simbolicamente os elementos de uma situação, guiando seu raciocínio. As cartas não dão garantias, mas melhoram seu entendimento sobre o contexto e o desfecho provável.


O tarô prevê o futuro?


O cérebro humano busca sentido o tempo todo. Ele faz isso criando narrativas. Já notou que quando uma história está mal contada, você tenta encaixar as peças? Mesmo sem todas as informações, a mente tenta preencher as lacunas, podendo supor ou distorcer. O processo, conhecido como sensemaking, é essencial para que a gente compreenda a realidade e tome decisões. Mas também pode comprometer a clareza quando ocorre de forma desordenada ou emocionalmente enviesada.

É nesse ponto que a estrutura do tarô é potente. Ao refletir padrões humanos de comportamentos e emoções, o jogo oferece um “roteiro visual" que organiza sentimentos, atitudes e acontecimentos em uma sequência estruturada. Como num bom enredo, há personagens (os arcanos), conflitos (as cartas desafiadoras), aprendizados, possíveis desfechos.

Imagem de uma mandala de tarô formada por 13 cartas dos Arcanos Maiores dispostas sobre um tecido azul royal. As cartas estão organizadas em forma circular com uma carta central (O Louco) e as demais ao redor. Da esquerda para a direita, aparecem as seguintes cartas: O Eremita, O Carro, A Imperatriz, A Lua, O Mundo, A Torre, A Força, A Justiça, O Imperador, O Sol, A Sacerdotisa, O Hierofante. Todas as cartas são do estilo Rider-Waite, com ilustrações coloridas e nomes em português. O fundo azul intenso contrasta com as cores vibrantes das cartas, evidenciando o arranjo simbólico.
Exemplo de jogo de tarô "Mandala"

A leitura de tarô facilita encaixar as peças da história, permitindo que você observe o seu contexto com mais coerência e lucidez. Isso reduz ruídos, reposiciona seu papel na história e favorece escolhas mais maduras.


Entre cenário e escolha: o papel do tarô nas possibilidades futuras


Muita gente ainda se aproxima do tarô esperando um “veredito”: vai dar certo ou não? Vou conseguir ou não? Esse tipo de expectativa parte de uma lógica fatalista, como se o futuro fosse algo certo e imutável. O objetivo da leitura de tarô não é fazer promessas, mas melhorar seu entendimento sobre o hoje e o que pode acontecer caso continue por esse caminho.

Funciona como em jogos estratégicos: você observa o tabuleiro, calcula os movimentos, analisa riscos e oportunidades. Entende comportamentos e emoções envolvidos para repensar posturas. A previsão mora nos desdobramentos a partir do cenário atual.


Sete cartas do Tarô estão dispostas sobre um tecido azul, formando a letra H. No topo da fileira à esquerda, está a carta "Roda da Fortuna". Abaixo dela, vêm "O Mago" e, em seguida, "O Eremita". À direita, no topo, está "O Julgamento", seguida por "A Força" e, por fim, "A Morte". No centro, entre as fileiras, está a carta "O Imperador". As cartas possuem ilustrações modernas e coloridas, pertencentes ao baralho "Wake Me Up".
Exemplo de jogo de tarô "Templo de Afrodite".

Dessa forma, a escolha de cada pessoa é regra do jogo. A leitura aponta o que tende a acontecer, considerando onde você está, como tem agido e o que pode ajustar. Isso muda completamente o papel da previsão: sai o medo e a passividade do “destino selado”, entra a clareza e o senso de direção.


O que faz uma previsão se concretizar?


Uma das perguntas mais comuns em uma leitura de tarô é: “Mas vai acontecer mesmo?” A resposta, na maioria das vezes, é: depende. O que se concretiza ou não depende da sua postura, das atitudes das pessoas envolvidas e das circunstâncias da vida. O ritmo flui e tudo muda a todo momento. A qualquer hora, um simples gesto pode alterar todo o cenário.

Entender onde você está e como está se movendo é meio caminho andado. Além da sua vontade própria, diversos outros fatores influenciam cada situação. Parte está sob seu controle, e outra parte, não.


No tarô, é a mesma lógica. As cartas mostram seu contexto e o desdobramento provável. Fatores como o amadurecimento, a mudança de perspectiva, as conversas importantes, a interpretação da taróloga e até os eventos externos podem interferir no desfecho previsto pelo jogo. Por isso, não se trata de ter certeza, mas de ler o cenário para desenvolver clareza.


Quer agendar uma leitura de tarô?


Meu nome é Marina Jordão, e há cinco anos uso o tarô para organizar meu raciocínio e desenvolver minha percepção. Com apoio dele, passei a analisar contextos com mais critério, ajustar comportamentos e tomar decisões mais coerentes.

Nos últimos dois anos, venho me dedicando ao estudo técnico e histórico do tarô, além da sua aplicação profissional. Quanto mais conheço, mais entendo a importância de fundamentar o assunto, tornando esse conhecimento acessível.

Além do tarô, me apoio em áreas como psicanálise, filosofia e sociologia, que oferecem base para as orientações, evitam vieses pessoais e contribuem para que a leitura respeite cada contexto.


​Como é uma leitura de tarô comigo?


Meu papel é interpretar as cartas, contextualizar o jogo e orientar com base nisso. Faço isso com cuidado, transparência e imparcialidade. As tiragens costumam trazer à tona dúvidas, desejos, medos e escolhas, por isso criar uma relação de confiança é essencial. 


Como funciona a leitura:

  • Traga sua questão: pode ser uma dúvida, um problema ou uma situação que você quer entender melhor.

  • Escolha o jogo e o formato: você escolhe entre as opções abaixo e define se prefere gravação e imagem ou videochamada. 

  • Preencha um breve questionário: te envio um formulário rápido para coletar informações básicas sobre seu contexto. No caso da videochamada, lá você também vai sugerir um dia e horário para a leitura.


Leitura para explorar uma única situação.

Chamada ao vivo (20 min): R$ 87,00.

Gravação e imagem (envio no mesmo dia): R$ 47,00. 


Leitura para explorar duas situações.

Chamada ao vivo (40 min): R$ 127,00.

Gravação e imagem (envio em até 2 dias úteis): R$ 67,00. 


Leitura para ter uma visão ampla e integrada de múltiplas áreas da vida.

Chamada ao vivo (60 min): R$ 157,00.

Gravação com imagem (envio em até 4 dias úteis): R$ 77,00.


Após enviar sua resposta ao formulário, os passos são esses:

🎧 Se você escolheu gravação:

  • Você recebe o jogo gravado dentro do prazo.

  • Caso surja alguma dúvida decorrente do jogo, você pode solicitar um esclarecimento dentro de 5 dias.​

📹 Se você escolheu videochamada

  • Após o agendamento, você recebe o link de acesso à leitura ao vivo no dia marcado.

  • Depois da leitura, envio a imagem das cartas, a gravação do jogo e uma pesquisa rápida para saber como foi sua experiência. 


Meu trabalho com tarô é inclusivo, responsável e sem vínculo com qualquer religião. Meu papel é facilitar sua análise através do tarô, conectando as mensagens ao seu cenário.

O que você leva da leitura? 


  • Mais informação: entendimento sobre si mesma, seu momento, e o que está em jogo.

  • Mais alinhamento: consenso entre o que você pensa, sente e faz.

  • Mais direção: clareza para ser mais coerente com o que você quer.

  • Mais contexto: o encaixe das peças amplia sua percepção interna e do cenário exterior.


Nem tudo que surge é confortável. Olhar para si mesma envolve encarar pontos delicados. Por isso, esteja certa de que é um bom momento para esse tipo de conversa. E lembre-se: o tarô não substitui qualquer acompanhamento profissional de saúde.

Sente que agora é sua hora de abrir o jogo?



Se ainda não for o caso, explore à vontade os conteúdos do blog e Instagram.


Até :)


Marina Jordão é taróloga, comunicadora, pós-graduada em marketing, gestora de conteúdo e idealizadora do Fundamentarô.


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