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Como funciona uma tiragem de tarô (tarot)?

Atualizado: 1 de jul.

A tiragem de tarô é um processo de interpretação simbólica que facilita a análise consciente das situações pessoais. A partir de imagens e símbolos, o tarô oferece estrutura para refletir com discernimento sobre questões da vida, como dilemas pessoais, decisões difíceis, relacionamentos, vida profissional e outras.


O processo começa com quem consulta trazendo uma situação ou questão. Pode ser uma dúvida, um conflito interno ou simplesmente a vontade de entender melhor o momento atual. A partir disso, a taróloga define a estrutura da tiragem, ou seja, como as cartas serão dispostas na mesa. Cada formato é mais apropriado para cada tema. Há tiragens ideais para relações afetivas, outras mais estratégicas para decisões profissionais, e também aquelas voltadas ao autoconhecimento.


Depois da definição do formato, as cartas são embaralhadas e dispostas de forma randômica. Cada posição tem um papel definido, como mostrar o que favorece a situação, o que bloqueia, o que não está sendo visto ou qual atitude pode favorecer o desfecho. A interpretação de cada carta considera quatro aspectos centrais:

  • Significado do arcano: qual a mensagem central da carta?

  • Posição na tiragem: em que contexto essa mensagem se encaixa?

  • Plano envolvido: o conteúdo se refere ao mental, emocional, material ou filosófico?

  • Tempo analisado: o que pertence ao passado, o que está em curso e quais são os possíveis desdobramentos?

Cartas de tarô dispostas sobre um estofado azul, mostrando as seguintes imagens: 'A Imperatriz', 'O Julgamento', 'O Carro', 'O Louco', 'A Estrela', 'O Pendurado' e 'O Mago'. As cartas estão organizadas em duas fileiras, cada uma com três cartas, na posição vertical. Entre as fileiras, há uma única carta. Cada carta possui ilustrações simbólicas características do tarô, com detalhes em cores variadas.
Exemplo de tiragem de tarô "Templo de Afrodite", ideal para analisar uma situação amorosa.

Além da análise individual de cada carta, há a leitura do conjunto. É nesse cruzamento de informações que o contexto pessoal se forma. O passado e o presente são tratados como fatos, e o futuro aparece como desdobramento potencial.


A força da tiragem não está em controlar o que vai acontecer, mas em revelar com mais nitidez o que já está acontecendo, dentro e fora. O tarô não define o que você deve fazer, mas dá insumos que facilitam decisões coerentes.


Tirar cartas não é sobre ouvir o que se quer, mas sobre estar disposta a se perceber e ver e vida por outras perspectivas. Olhar também para os pontos desconfortáveis provoca amadurecimento. Por isso, não existe tiragem boa ou ruim. E sim, uma conversa franca sobre você e seu momento atual.


Tarô funciona mesmo? Se você espera respostas diretas do tarô, prepare-se para as nuances. A tiragem funciona, sim, mas não da forma fatalista ou determinista que muitos imaginam. O tarô não decreta o que vai acontecer. Ele informa e orienta com base na realidade que você vive agora, além de apontar tendências.

Confira como ele faz isso:

  • Dá forma aos sentimentos: as cartas transformam sensações em linguagem visual. Quando a Temperança aparece, por exemplo, ela pode sinalizar uma necessidade de autocontrole e ponderação, algo que você já sentia, mas ainda não tinha racionalizado completamente.

  • Organiza pensamentos dispersos: a tiragem forma um “mapa visual” que monta seu cenário, como ideias, preocupações e alternativas. Isso facilita ver o que está confuso e entender o que deve ser priorizado.

  • Conecta os pontos: o tarô mostra ligações entre fatos, pensamentos, emoções e atitudes que parecem desconexos. Ele revela padrões recorrentes e a relação entre o que você sente e como se comporta.

  • Desafia certezas: enquanto o cérebro tende a pensar de forma binária (certo ou errado, tudo ou nada), as cartas apresentam nuances. Elas ampliam o olhar sobre a situação e questionam crenças enraizadas.

Por que a tiragem de tarô ressoa com tantas pessoas?


O tarô ativa um mecanismo natural da mente humana: a busca por sentido. A combinação de imagens simbólicas, contexto pessoal e reflexão orientada cria um campo fértil para perceber o que, sozinha, a mente não acessaria com tanta nitidez. Confira como ele faz isso:

  • Padrões e narrativas: o cérebro humano reconhece padrões e estrutura histórias o tempo todo. A sequência de cartas permite que essa narrativa simbólica seja interpretada dentro do contexto de quem consulta.

  • Efeito da projeção: as cartas funcionam como espelho. Nelas, projetamos sentimentos, pensamentos e comportamentos que, ao serem vistos de fora, se tornam mais compreensíveis e organizáveis.

  • Abertura e imparcialidade: as mensagens não são fixas nem dogmáticas. Por isso, pessoas com perfis e visões de mundo diferentes conseguem se conectar ao tarô a partir da própria vivência.

  • Sincronicidade: muitas pessoas relatam a sensação de que “as cartas certas aparecem no momento certo”. Mesmo sem relação causal, esse efeito reforça a experiência e legitima o processo para quem consulta.

  • Momento de pausa: só o fato de parar para fazer uma tiragem já cria um estado de introspecção. Isso reforça o foco, a atenção e a escuta de si, facilitando a assimilação das orientações.

  • Confirmação e validação: muitas vezes, a tiragem confirma algo que a pessoa já suspeitava, mas ainda não tinha elaborado conscientemente. Essa validação facilita decisões e atitudes.

  • Poder de escolha: o tarô aponta direções, mas não impõe decisões. Ele traz elementos para que a pessoa reconheça suas escolhas com mais consciência.


Tarô é confiável?


A confiabilidade do tarô depende menos das cartas e mais da relação que se estabelece com elas. O que sustenta uma tiragem válida é a seriedade da abordagem, tanto por parte da taróloga quanto de quem abre o jogo. Quando feita com ética e responsabilidade, a tiragem de tarô se torna um recurso útil para ter mais clareza sobre si e seu momento atual.

Uma leitura confiável não entrega verdades absolutas nem respostas prontas. Ela amplia o olhar e provoca reflexões relevantes para você. A legitimidade está na capacidade de organizar e conectar informações para te dar clareza.

Na prática, as tiragens mais proveitosas são aquelas em que a taróloga atua como facilitadora: alguém que sustenta a tiragem com escuta, técnica e imparcialidade. Uma boa profissional sabe onde termina a interpretação e onde começam os limites éticos. Evita afirmar o que não pode ser afirmado e respeita o direito de escolha de quem abre o jogo.

O valor do tarô está em sua estrutura simbólica e na narrativa criada. As imagens das cartas ativam conexões que a lógica linear nem sempre alcança. Isso explica por que muitas pessoas saem de uma tiragem com boas sacadas, mesmo que não tenham qualquer crença espiritual envolvida. O tarô não exige fé , mas a disposição para pensar e questionar.

No fim, confiar no tarô é confiar no processo. As cartas não mentem, mas as interpretações podem falhar, principalmente quando feitas de forma leviana ou enviesada. O que garante a confiabilidade da tiragem é a forma como ela é conduzida e a postura de quem participa.

O que o tarô pode revelar?


Uma tiragem de tarô pode revelar mais do que você espera, desde que as expectativas estejam bem ajustadas. O objetivo não é prever com exatidão, mas observar com profundidade. Qualquer situação pode ser analisada: relações, trabalho, finanças ou dilemas internos. O tarô confirma o que você já intui, e também aponta detalhes e conexões que ainda não foram percebidos.

No geral, toda dúvida bem formulada pode ser respondida. O problema é que, por hábito, buscamos respostas objetivas: sim ou não, certo ou errado. Mas o tarô não funciona como atalho ou sentença final.

As cartas atuam como conselheiras lúcidas: observam o cenário, ponderam possibilidades e mostram o que está em jogo. Elas dão um apoio para organizar seu pensamento, entender o que sente e avaliar com mais critério suas decisões. Nã há promessas, mas articulação lógica.

Quais perguntas fazer ao tarô?


Muita gente ainda associa o tarô exclusivamente ao espiritual, o que pode limitar seu uso e criar frustrações. Embora algumas profissionais sigam por esse caminho, existem abordagens mais centradas no contexto, na escuta e na análise simbólica da situação. Quanto mais informações você compartilha, mais coerentes são as respostas.

A forma como você pergunta ao tarô faz diferença. Em momentos de incerteza, é comum buscar respostas binárias, como sim ou não. Mas o tarô é mais complexo do que isso. Ele trabalha por nuances, contextos, contradições e desdobramentos. Por isso, uma boa dica é formular perguntas que mantenham o poder de decisão e com você. Veja exemplos:

  • Em vez de perguntar: "Devo aceitar essa proposta de trabalho?" Experimente: "O que devo considerar antes de aceitar essa proposta?" > Isso facilita a visualização de riscos e oportunidades envolvidos na decisão.

  • Em vez de perguntar: "Devo terminar meu relacionamento?" Experimente: "Por que não me sinto satisfeita no meu relacionamento e o que devo considerar para me decidir?" > Assim, você entende melhor a dinâmica da relação e identifica se há algo que possa ser ajustado ou se não depende de você.

  • Em vez de perguntar: "Vou conseguir sair dessa fase financeira difícil?" Experimente: "O que posso fazer para lidar melhor com essa fase e me recuperar financeiramente?" > Isso desloca o foco para atitudes práticas que estão sob sua responsabilidade, em vez de depender de fatores externos.

Esses são apenas exemplos, mas a lógicaé essa: quanto melhor elaborada for a pergunta, mais relevante será a resposta. O tarô estrutura seu raciocínio e fortalece sua autonomia para lidar com as circunstâncias da vida.


Quer agendar uma consulta de tarô?


Meu nome é Marina Jordão, e há cinco anos uso o tarô para organizar meu raciocínio e desenvolver minha percepção. Com apoio dele, passei a analisar contextos com mais critério, ajustar comportamentos e tomar decisões mais coerentes.

Nos últimos dois anos, venho me dedicando ao estudo técnico e histórico do tarô, além da sua aplicação profissional. Quanto mais conheço, mais entendo a importância de fundamentar o assunto, tornando esse conhecimento mais acessível.

Além do tarô, estudo temas como psicanálise, filosofia e sociologia. Esses campos oferecem base teórica para as orientações, evitam vieses pessoais e contribuem para que cada consulta respeite o contexto de quem a procura.


​Como é uma consulta de tarô comigo?


Meu trabalho é interpretar as cartas, contextualizar o jogo e orientar com base nisso. Faço isso com cuidado, clareza e imparcialidade. As tiragens costumam trazer à tona dúvidas, desejos, medos e escolhas, por isso criar uma relação de confiança é parte essencial. 


Como funciona a consulta:

  • Traga sua questão: pode ser uma dúvida, um problema ou uma situação que você quer entender melhor.

  • Escolha a tiragem e o formato: você escolhe entre as opções abaixo e define se prefere gravação com imagem ou videochamada. 

  • Preencha um breve questionário: te envio um formulário rápido para coletar informações básicas sobre seu contexto. No caso da videochamada, lá você também vai sugerir um dia e horário para a consulta. 


Consulta para explorar uma única situação.

Chamada ao vivo (20 min): R$ 87,00.

Gravação com imagem (envio no mesmo dia): R$ 47,00. 


Consulta para explorar duas situações.

Chamada ao vivo (40 min): R$ 127,00.

Gravação com imagem (envio em até 2 dias úteis): R$ 67,00. 


Visão ampla e integrada de múltiplas áreas da vida.

Chamada ao vivo (60 min): R$ 157,00.

Gravação com imagem (envio em até 4 dias úteis): R$ 77,00.


Após enviar sua resposta ao formulário, os passos são esses:

🎧 Se você escolheu gravação:

  • Você recebe a tiragem gravada dentro do prazo.

  • Caso surja alguma dúvida após ouvir, pode solicitar um esclarecimento dentro de 5 dias.​

📹 Se você escolheu videochamada

  • Após o agendamento, você recebe o link de acesso à consulta ao vivo no dia marcado.

  • Depois da consulta, envio a imagem das cartas, a gravação do jogo e uma pesquisa rápida para saber como foi sua experiência. 


Meu trabalho com tarô é inclusivo, responsável e não vinculado a nenhuma religião. Meu papel é facilitar seu contato com o tarô, contextualizando as mensagens ao seu cenário.

O que você leva da tiragem? 


  • Mais informação: sobre si mesma, sobre o momento, e sobre o que está em jogo.

  • Mais alinhamento: entre o que você pensa, quer e faz.

  • Mais direção: clareza para agir com mais coerência ao que te faz bem.

  • Mais contexto: a conexão de peças internas e externas amplia sua percepção própria e a visão do cenário exterior.


Mas claro, nem tudo que surge é confortável. Pensar com mais profundidade envolve encarar pontos delicados. Por isso, esteja certa de que é um bom momento para esse tipo de conversa. E lembre-se: o tarô não substitui nenhum acompanhamento profissional de saúde.

Sente que agora é a hora de abrir o jogo?



Se ainda não for o caso, explore à vontade os conteúdos do blog e Instagram.


Até :)

Marina Jordão é taróloga, comunicadora, pós-graduada em marketing, gestora de conteúdo e idealizadora do Fundamentarô.

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